Rastreador é obrigatório Rastreador é obrigatório

Descubra em quais casos o rastreador é obrigatório

Você sabia que, em alguns casos, o rastreador é obrigatório para a contratação do seguro auto e, inclusive, da proteção veicular?

Neste artigo, você irá descobrir quais são esses casos e como o cliente deve proceder no que diz respeito às despesas relacionadas à instalação do dispositivo.

E, inclusive, caso não concorde com a exigência. Confira tudo que será abordado sobre o assunto:

  • Rastreador é obrigatório?
  • Mas, antes, entenda o que é e como funciona o rastreador
  • Geolocalização
  • Radiofrequência
  • GSM
  • Como funciona o uso de rastreador nas seguradoras tradicionais
  • Confira em quais casos o rastreador é obrigatório
  • Quem assume as despesas relacionadas à instalação do rastreador?
  • E na proteção veicular, o rastreador é obrigatório?
  • Conheça as vantagens de se ter um rastreador veicular
  • Rastreador com bloqueador pode ser ainda mais vantajoso
  • Cuidados em relação ao uso e instalação do rastreador

Rastreador é obrigatório?

Você já deve ter ouvido falar por aí que algumas seguradoras condicionam a contratação do seguro auto à instalação do rastreador em determinados casos.

Mas será mesmo que esta informação procede? E se o proprietário do veículo não tiver interesse em adquirir este serviço? O que pode ser feito?

Além do mais, quem assume as despesas relacionadas à instalação do equipamento?

E na proteção veicular, funciona da mesma forma? Este artigo irá justamente responder estas e outras perguntas a fim de esclarecer se o rastreador é obrigatório ou não.

Além de explicar como funciona, na prática, esta tecnologia e apresentar algumas vantagens da contratação deste serviço adicional. Continue lendo para se inteirar sobre o assunto.

 O que é e como funciona o rastreador?

Antes de abordarmos em quais casos o rastreador é obrigatório na contratação do seguro de carro ou da proteção veicular, é importante entendermos como funciona este equipamento.

Nem todo mundo sabe, mas o rastreador foi desenvolvido, à princípio, como uma ferramenta de logística para monitoramento de frotas.

Depois é que passou a ser adotado no intuito de ampliar as chances de recuperação de veículos particulares que foram roubados e/ou furtados.

Isso porque trata-se de uma tecnologia que monitora o veículo 24 horas por dia e apresenta sua localização em tempo real, o que é de grande valia para uma estratégia antifurto; o que faz com que o proprietário do veículo acredite que vale a pena instalar rastreador veicular.

Atualmente, existem três tipos de tecnologias disponíveis no mercado: geolocalização, radiofrequência e GSM. Entenda, a seguir, como cada uma delas funciona:

Geolocalização

A geolocalização é uma das tecnologias mais procuradas e recomendadas quando se fala de sistema de rastreamento veicular.

Isso porque a localização do veículo é emitida via satélite, o que garante uma abrangência territorial superior e uma melhor precisão.

É uma ótima alternativa, inclusive, para quem costuma viajar com frequência. Contudo, tende a ser uma opção mais cara.

Radiofrequência

Outra opção são os rastreadores de radiofrequência, que emitem os sinais da localização através de ondas de rádio.

Esta opção é mais indicada para quem costuma não sair do perímetro urbano, tendo em vista que sua abrangência e precisão são inferiores.

Afinal, depende de antenas de rádio para a captação dos sinais. Em contrapartida, é uma alternativa mais acessível financeiramente e eficiente em locais cobertos, como garagens.

GSM

Por fim, apresentamos o serviço de rastreamento por GSM, que funciona da mesma forma que os telefones celulares.

Neste caso, um chip é instalado no rastreador e, para, obter as coordenadas geográficas da localização do veículo, basta fazer uma ligação para o seu número.

É preciso considerar que existe um intervalo entre a ligação e o envio das coordenadas por mensagem de texto. Contudo, apesar de ser menos precisa, é uma opção mais simples e barata.

Como funciona o uso de rastreador nas seguradoras tradicionais

rastreador é obrigatório
Obrigatoriedade de uso do rastreador depende da política interna de cada empresa

Vamos começar pelas seguradoras tradicionais.

A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), instituição que regula a atuação das seguradoras, dá liberdade para que elas criem suas próprias regras. Isto significa que a obrigatoriedade de uso do rastreador depende da política interna de cada empresa.

Ou seja, enquanto algumas exigem a instalação do equipamento em determinados casos (por exemplo, de acordo com o serviço de seguro ou proteção veicular), outras deixam à cargo do cliente.

Mas uma coisa é certa: independentemente se o rastreador é obrigatório ou não, carros com este equipamento é visto com bons olhos, conforme entenderemos mais adiante.

Confira em quais casos o rastreador é obrigatório

Há um tempo atrás, até houve uma tentativa em determinar que todos os veículos produzidos no país saíssem das fábricas com o rastreador instalado.

Contudo, a ideia acabou perdendo força com o tempo e, hoje, o uso de rastreador é uma escolha de cada motorista.

Mas, ainda assim, algumas seguradoras têm a instalação do rastreador como pré-requisito para aceitar determinados veículos.

Para quem não sabe, as seguradoras convencionais têm total liberdade para recusar a oferta do serviço para determinados automóveis, desde que justifiquem sua decisão.

De forma geral, podemos dizer que o rastreador é obrigatório para marcas e modelos que possuem altos índices de roubo e furto. Ou seja, ao contratar o seguro auto roubo e furto na prática, a ferramenta é obrigatória.

Ou até mesmo para carros e motos com alto valor agregado que podem acabar sendo visados por criminosos. Mais adiante entenderemos o que motiva esta determinação.

Quem assume as despesas relacionadas à instalação do rastreador?

Quando o rastreador é uma condição para a contratação do seguro automotivo, quem deve arcar com os custos referentes à instalação do equipamento é a seguradora. O mesmo vale para as despesas relacionadas ao monitoramento do dispositivo.

Diante disso, grande parte das empresas costumam oferecer o serviço em comodato, que seria uma espécie de empréstimo. Ou seja, o cliente tem direito a utilizar o rastreador somente durante a vigência do contrato.

Caso ele não renove o seguro auto com aquela seguradora, o dispositivo deverá ser desinstalado e devolvido. Importante destacar que as seguradoras não podem oferecer o serviço de rastreamento veicular como condição.

Isso porque a medida configura venda casada, uma prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (art. 39, I).

Em contrapartida, quando a empresa não exige o uso do rastreador e o proprietário do veículo opta por instá-lo, os custos devem ser assumidos por ele mesmo.

Algumas empresas oferecem esta opção como serviço adicional, mas o cliente também tem a liberdade para comprar o equipamento e realizar sua instalação por conta própria.

E na proteção veicular, o rastreador é obrigatório?

Agora que você já entendeu como funciona a obrigatoriedade de instalação do rastreador nas seguradoras tradicionais, é hora de falarmos como a situação se dá nos tipos de cobertura da proteção veicular.

De forma geral, podemos dizer que esta exigência vale apenas para clientes que desejam contratar exclusivamente a cobertura contra roubo e furto. Neste caso, a instalação do rastreador é sim obrigatória. E, mais, independentemente do valor ou cilindrada do veículo.

Nos demais casos, o dispositivo pode ser exigido conforme o valor ou cilindrada do veículo. Em algumas associações, por exemplo, pode ser de R$ 50 mil para automóveis e acima de 300 cilindradas para motocicletas.

Vale destacar, ainda, que quando a obrigatoriedade do equipamento rastreador é uma condição, a associação pode negar a cobertura e indenização em caso de evento, caso o mesmo não seja instalado. Portanto, atente-se ao que está escrito na apólice ou contrato.

Conheça as vantagens de se ter um rastreador veicular

rastreador é obrigatório
Além de aumentar significativamente as chances do carro ser recuperado em caso de roubo ou furto, rastreador pode conceder desconto na hora de contratar um seguro

Se você está se perguntando porque o rastreador é obrigatório em alguns casos, explicaremos direitinho a partir de agora.

Em primeiro lugar, o equipamento ajuda a reforçar a segurança do veículo, do proprietário e até mesmo da seguradora.

E, sobretudo ampliar as chances de recuperação em casos de roubo e/ou furto, inclusive com mais agilidade.

Isso porque, graças ao rastreamento em tempo real, é possível checar por onde o veículo passou, em qual velocidade, quanto tempo ficou parado, entre outras informações.

Existe inclusive a possibilidade de se criar uma cerca virtual para que um alerta seja emitido toda vez que o veículo sair do perímetro ou desviar do caminho esperado.

Este é um excelente recurso para as seguradoras. Afinal, assumir as despesas de um veículo roubado e/ou furtado e não recuperado pode sair muito caro.

E, quando o carro conta com este dispositivo, a probabilidade de a empresa precisar arcar com uma indenização integral é quase nula.

Outra vantagem de se ter um rastreador é que o equipamento pode garantir bons descontos na hora de contratar um seguro auto.

Como ele aumenta a segurança e diminui os riscos de perda total por roubo ou furto, pode o valor final do prêmio pode chegar a ficar até 20% mais barato.

Rastreador com bloqueador pode ser ainda mais vantajoso

Uma alternativa que também vem ganhando força é a instalação do rastreador junto a do bloqueador.

Inclusive, já existem aparelhos disponíveis no mercado com as duas funções, o que aumenta ainda mais a chance de resgatar um veículo roubado e/ou furtado.

Isso porque o fornecimento de combustível ao motor é interrompido e seu funcionamento é bloqueado, fazendo com que o carro pare de andar.

Confira também: Aprenda como calcular consumo de combustível e economizar

Muitos funcionam via celular, em que apenas o envio de uma mensagem de texto para o dispositivo bloqueador é o suficiente para que isso aconteça.

Cuidados em relação ao uso e instalação do rastreador

Conforme você pôde ver neste artigo, o rastreador é obrigatório em alguns casos, tanto na proteção veicular, quanto no seguro auto. E mesmo que sua instalação não seja uma exigência, pode sim apresentar vantagens para o proprietário do veículo.

Em contrapartida, é preciso esclarecer alguns pontos sobre sua instalação e uso. Em primeiro lugar, a exigência do equipamento deve ser informada previamente ao corretor e aos clientes. E isso deve ser feito antes da assinatura do contrato.

Afinal, caso o cliente não concorde com a determinação, ele tem total liberdade de procurar uma empresa com políticas diferentes, conforme pudemos ver que é possível.

É importante ressaltar, ainda, que por mais que a tecnologia evolua diuturnamente, o rastreador ainda está sujeito a alguns erros.

Como, por exemplo, a falta de sinal no momento do acionamento do bloqueador ou até mesmo a perda da localização quando o veículo estiver em um subsolo, por exemplo.

Sem contar que existe um aparelho, intitulado jammer, que pode bloquear os sinais de rede telefônica, fazendo com que o dispositivo fique indetectável.

Além do mais, caso o bloqueador seja acionado, o criminoso pode querer se vingar e atear fogo no veículo ou até mesmo depredá-lo, por exemplo. Portanto, o rastreador é obrigatório em alguns casos, mas não é a solução.