Financiar veículo vale a pena ou não? Descubra!

financiar veículo vale a pena

25/06/2023 | Por: Busca Proteção Conteúdo

Financiar veículo vale a pena? Esta é uma pergunta muito comum, principalmente entre pessoas que desejam ou precisam adquirir um carro ou moto, mas não possuem dinheiro suficiente para pagá-lo à vista.

Mas o que muitos não consideram é que esta modalidade também apresenta algumas desvantagens, como o fato de demandar um grande investimento a longo prazo. E também existirem outros custos que vão muito além do valor da parcela.

Neste artigo, além de entender os prós e contras do financiamento, você irá conhecer algumas possíveis alternativas e dicas para não errar, caso opte por esta modalidade. Veja tudo que será abordado sobre o assunto:

  • Financiar veículo vale a pena?
  • Como funciona o financiamento e quais seus prós e contras?
  • Financiamento sem entrada: o barato que pode sair muito caro
  • Conheça os outros custos atrelados ao financiamento de um veículo
  • Financiar veículo vale a pena? Veja uma simulação!
  • Alternativas para quem deseja fugir do financiamento
  • Leasing
  • Consórcio
  • Investimento e compra à vista
  • Enfim, financiar veículo vale a pena ou não?

Financiar veículo vale a pena?

Antes de entrarmos no mérito se financiar veículo vale a pena ou não, é importante entendermos do que se trata o financiamento.

Este é um recurso que possibilita a antecipação de um sonho ou desejo de consumo como, por exemplo, a aquisição de um carro 0km, mesmo para quem não tem dinheiro na conta.

Isso porque a pessoa consegue obter um empréstimo junto à uma instituição financeira, sendo que o veículo entra como garantia, em caso de inadimplência.

O grande problema é que muitos acabam considerando apenas o valor da parcela, que em muitos casos é bem atrativo.

E esquecendo que se trata de um grande investimento e, sobretudo, a longo prazo, já que os financiamentos costumam durar entre 48 e 60 meses.

Além do mais, a antecipação deste sonho está sujeita ao pagamento de juros e taxas, que muitas vezes pode equivaler a quase o dobro do valor do veículo à vista.

Portanto, realmente vale a pena se questionar até que ponto financiar veículo vale a pena. E é justamente sobre isso que falaremos no decorrer deste artigo. Acompanhe!

Confira também:

Como funciona o financiamento e quais seus prós e contras?

No que diz respeito ao financiamento, a modalidade mais comum é o CDC, que significa Crédito Direto ao Consumidor.

Conforme já mencionado anteriormente, neste caso, a instituição financeira libera o valor total do veículo para que o consumidor possa comprá-lo à vista.

Mas o comprador não recebe nenhum dinheiro. Ele é diretamente destinado para a aquisição do carro ou moto, que acontece de imediato, após assinatura do contrato.

Este montante adquirido deverá ser pago de forma parcelada. No entanto, com acréscimo de juros, que variam de instituição para instituição, mas que de forma geral são altas.

Uma das vantagens é que essa aquisição pode ser feita tanto na concessionária, quanto diretamente com vendedores particulares.

Por outro lado, entre as desvantagens está o fato de que muitas vezes o comprador chega a pagar o dobro ou até mesmo três vezes do bem adquirido.

Importante ter em mente também que, apesar de o veículo ficar no nome do comprador, ele fica alienado ao banco, por garantia.

O que significa que, enquanto a dívida estiver ativa, o veículo só pode ser vendido ou o financiamento transferido se cumprir uma série de condições e for autorizado pela empresa. E mais, em caso de inadimplência, o banco tem todo o direito de confiscar o carro ou moto.

Financiamento sem entrada: o barato que pode sair muito caro

Financiar veículo vale a pena

Financiamento sem entrada equivale a parcelas altas, o que pode acabar comprometendo o orçamento familiar

De forma geral, grande parte dos financiamentos requer uma entrada de pelo menos 20% do valor total do veículo.

No caso do Onix, por exemplo, que está sendo comercializado a partir de R$ 68.390, a entrada equivaleria a R$ 13.678.

A questão principal é que nem todo mundo tem essa quantia na conta. E é pensando nisso que muitas instituições financeiras oferecem a opção de financiamento sem entrada.

Por mais que esta alternativa pareça uma excelente opção, é preciso considerar que a taxa de juro costuma ser mais alta, o que resulta em parcelas mais caras.

Considerando, por exemplo, uma taxa de juros de 1,29% ao mês e financiamento em 48 meses, a parcela neste caso ficaria R$ 1.920,03.

Mas o pior é o investimento total, que chegaria a R$ 92,161,28. Isso porque R$ 23.771,28 seriam desembolsados apenas para o pagamento de juros.

Além do mais, no financiamento sem entrada, as regras para aprovação de crédito costumam ser mais rígidas.

Geralmente, é preciso comprovar score de crédito alto, além de uma renda até 70% superior ao valor da parcela.

Sem contar que mesmo que a pessoa não destine uma quantia para o pagamento da entrada, é preciso reservar um valor para outras despesas, conforme veremos adiante.

Conheça os outros custos atrelados ao financiamento de um veículo

Os juros já são figurinhas conhecidas de quem pensa em financiar um veículo. O que nem todo mundo sabe é que existem outras taxas e custos atrelados a este tipo de compra.

Como, por exemplo, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que é um tipo de juro cobrado em qualquer financiamento.

O C.E.T (Custo Efetivo Total), que é uma taxa que contempla todos os custos do financiamento.

E também, a TAC (Taxa de Abertura de Crédito), que é o que custeia a averiguação realizada pelo banco para saber os riscos relacionados ao empréstimo.

Normalmente, quando a taxa de juro é competitiva, a TAC costuma ter um valor elevado, mas isso depende de cada instituição.

Outra coisa que é importante se atentar é para a promessa de parcelas baixas. Isso porque tudo indica que, quanto mais baixa a parcela, maior será o valor de entrada.

Além do mais, existem muitos outros valores atrelados à compra do veículo, além da parcela mensal.

Como, por exemplo, transferência, vistoria, emplacamento, licenciamento, DPVAT e IPVA.

E também outras despesas relacionadas ao seu uso, como revisão, manutenção, combustível, estacionamento, seguro e até mesmo eventuais multas.

Por isso, o indicado é que a pessoa faça uma análise do seu orçamento para constatar se conseguirá arcar com todas estas despesas.

Caso contrário, o orçamento poderá ficar comprometido e o prejuízo poderá ser ainda maior.

No caso do seguro, especificamente, existe uma opção mais econômica e vantajosa no mercado que é a proteção veicular.

Nela, você mantém o carro protegido e se resguarda de imprevistos, pagando um valor mensal inferior ao que é cobrado pelas seguradoras tradicionais.

Financiar veículo vale a pena? Veja uma simulação!

Neste mesmo caso do Onix indicado acima, se o comprador pagasse o valor da entrada de R$ 13.678, a parcela cairia para R$ 1.536,02 e economizaria quase R$ 5 mil de juros.

Mas, ainda assim, seriam R$ 19.017,02 somente de juros devidos.

O que muitas pessoas esquecem de considerar é que, apenas no primeiro ano, há uma perda em torno de 20% no valor do veículo.

Ou seja, enquanto você gastaria R$ 73.729,02 em quatro anos para quitar o financiamento, um ano após adquirir o veículo, ele já valeria em torno de R$ 54 mil.

Resumindo: você vai gastar mais do que o carro vale, de fato, somando um prejuízo de quase R$ 20 mil.

E aí, acha mesmo que financiar veículo vale a pena? Mas, antes que você desanime, vale a pena conhecer outras opções, conforme veremos no tópico a seguir.

Alternativas para quem deseja fugir do financiamento

Financiar veículo vale a pena

Para quem pode esperar e tem disciplina, sem dúvidas a melhor opção é investir o dinheiro e comprar o veículo à vista

Para quem busca uma alternativa para o financiamento, existem outras opções disponíveis no mercado, tais como:

Leasing

O leasing funciona como uma espécie de serviço de locação de carro, em que o veículo permanece no nome da instituição até a quitação do débito.

Neste caso, não há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o que acaba deixando o valor da parcela mais baixo.

Por outro lado, há incidência de ISS (Imposto Sobre Serviços) e o comprador também não consegue antecipar o pagamento das parcelas e nem vender o automóvel.

Consórcio

Já o consórcio consiste numa uma espécie de compra em grupo, onde cada participante contribui com um valor mensal, que é destinado para um fundo de investimento.

A principal vantagem desta modalidade é o fato de não haver incidência de juros, apenas de uma taxa administrativa para custear a gestão.

O que, consequentemente, resulta em uma opção muito mais barata. Por outro lado, os participantes não têm acesso ao valor de imediato.

É preciso contar com a sorte para ser sorteado e receber a carta de crédito. Ou dar alguns lances para antecipar as parcelas.

Investimento e compra à vista

Para quem pode esperar e tem disciplina, sem dúvidas esta é a opção mais vantajosa.

Isso porque o comprador não perde dinheiro pagando juros e nem se endivida por um longo período.

Pelo contrário, dependendo do caso, pode até conseguir o valor total do veículo em um tempo inferior ao do financiamento.

O que possibilita comprá-lo à vista e, inclusive, conseguir desconto ou até mesmo investir em um modelo melhor.

Ainda assim, vale a pena avaliar se esta compra à vista não compromete a reserva de emergência e se não corre o risco de você ficar na mão na hora de uma emergência.

Em caso afirmativo, o melhor é esperar um pouco mais.

Enfim, financiar veículo vale a pena ou não?

Agora que você sabe como funciona o financiamento de veículo, na prática, e conhece algumas alternativas disponíveis no mercado, fica mais fácil de responder a famosa pergunta: financiar veículo vale a pena ou não?

Então vamos lá! Considerando apenas o lado financeiro, podemos dizer que o financiamento não é a melhor opção.

O ideal é poupar, investir e comprar o carro ou moto à vista, sem depender de qualquer tipo de empréstimo.

Mas a questão é que nem todo mundo consegue esperar todo esse tempo. Em muitos casos, o veículo é ferramenta de trabalho, por exemplo.

Então se você realmente não tiver opção e sua única saída for o financiamento, é preciso se atentar para alguns pontos.

Em primeiro lugar, é preciso avaliar friamente como essa escolha irá impactar no seu orçamento e fazer um planejamento.

Em segundo lugar, mas não menos importante, é que quanto mais dinheiro você tiver para a entrada, menor será o seu saldo devedor.

Mas isso não significa que você deve usar toda sua reserva de emergência e depois passar apuro na hora que precisar de algum dinheiro extra.

Até porque, conforme mencionado no decorrer do artigo, existem outras taxas e custos atrelados à compra do automóvel.

Conhece alguém que também está na dúvida se financiar veículo vale a pena? Já manda este artigo para esta pessoa e e ajude-a a tomar uma decisão mais consciente.

Você também vai gostar de ler