Como pagar pela proteção veicular? Formas e condições

Formas de pagamento da proteção veicular

23/07/2023 | Por: Busca Proteção Conteúdo

Como mostramos em artigos anteriores aqui no Busca Proteção, a proteção veicular é uma opção mais acessível e menos burocrática para quem busca um serviço de proteção para seu automóvel.

Além de oferecer o menor custo-benefício, a Associações de Proteção Veicular priorizam desenvolver processos com mais facilidade e praticidade para o associado, desde a adesão até o funcionamento.

Como não poderia ser diferente, a forma como é feito o pagamento da proteção veicular também reflete nesses objetivos.

Na proteção veicular, a contribuição é feita mensalmente, não sendo necessário depreender uma grande quantia logo de início para se associar e ter a cobertura.

Leia até o final e entenda como funciona o pagamento para quem adere à proteção veicular e se associa a uma cooperativa.

Nesse artigo, você vai entender:

  • A relação entre a proteção veicular e o associativismo
  • A natureza jurídica das Associações de Proteção Veicular
  • Como funciona o sistema de rateio na proteção veicular
  • Como funciona o pagamento da proteção veicular: taxa de administração e produtos contratados.
  • Quais fatores influenciam no valor do rateio
  • Criação do fundo de reserva comum
  • Pagamento da taxa de adesão
  • Formas de pagamento da proteção veicular

A relação entre a proteção veicular e o associativismo

proteção veicular

A Associações de Proteção Veicular são instituições sem fins lucrativos.

A proteção veicular possui natureza associativista. Ao contrário do seguro tradicional, as Associações de Proteção Veicular são criadas a partir da livre iniciativa popular, por cidadãos que buscam soluções para problemas em comum. 

O segmento de proteção veicular nasce do exercício do associativismo, previsto na Constituição Federal e representa um direito fundamental do cidadão. 

Sobre o associativismo, é importante saber que:

  • É a tendência de membros de uma comunidade de se congregarem para a formação de grupos representativos, como as cooperativas de proteção veicular;
  • É principalmente sobre participação, solidariedade, união e cooperação;
  • Representa uma estratégia de fortalecimento da comunidade;
  • Está previsto na Constituição Federal;
  • O direito de associação constitui um direito fundamental;
  • É um exercício social e civil.

De forma resumida, um grupo de pessoas se reúne para um trabalho conjunto em prol dos seus interesses. E essa é a base da proteção veicular: vários proprietários de associam em um sistema de rateio para dividir os custos do conserto dos automóveis em caso de sinistro. 

Como forma de organização, são criadas as associações ou cooperativas que administram os procedimentos e a criação do fundo de reserva em comum que será utilizado. 

Por que é importante saber disso? Porque isso influencia diretamente na forma de funcionamento da APVs e nos valores que são cobrados.

A natureza jurídica das Associações de Proteção Veicular

A Associações de Proteção Veicular são instituições sem fins lucrativos. Isso significa que o foco não é o lucro ou o acúmulo de patrimônio, mas sim a ajuda mútua entre seus membros, da forma mais acessível, facilitada e menos burocrática. 

Dessa forma, as cooperativas são entidades privadas constituídas legalmente pelo livre interesse e associação dos indivíduos. Elas não dependem de autorização para sua criação nem podem sofre interferência estatal em seu funcionamento. 

Dito isto, vamos entender como funciona o rateio dentro das APVs.

Como funciona o sistema de rateio na proteção veicular

A proteção veicular funciona por meio de um sistema de rateio. Isso mesmo, como se fosse as “vaquinhas” que fazemos com os amigos para comprar alguma coisa. A diferença é que, nesse caso, o valor dividido por todos será para arcar com os custos de reparos dos veículos que sofrem algum tipo de sinistro.

Ou seja, há uma divisão de gastos para quem por meio dessa ajuda mútua, os prejuízos sejam menores e mais fáceis de cobrir do que se cada um fosse lidar sozinho com os valores referente ao seu veículo.

Como funciona o pagamento da proteção veicular

calendário com moedas e calculadora em cima

Na proteção veicular, a contribuição é feita mensalmente, não sendo necessário depreender uma grande quantia logo de início para se associar e ter a cobertura.

E como funciona o pagamento? Da forma mais facilitada possível.

É realizado mensalmente por meio de uma contribuição que é calculada levando em conta os gastos obtidos com os veículos no mês. 

Ao rateio são acrescidos uma taxa de administração e os valores dos serviços contratados. 

Vamos entender um pouco mais sobre essas taxas:

Taxa de administração

A taxa de administração é um valor simbólico usado para custear os gastos básicos necessários para a manutenção da associação. O objetivo é cobrir, por exemplo, aluguel, salários, telefone, energia, entre outros.

Ela definida pela cooperativa com base nos cálculos dessas despesas. 

Produtos contratados

Os produtos contratados integram a categoria de custos fixos da mensalidade e se referem a serviços esporádicos que podem vir a ser contratados pelo associado, como assistência 24h e rastreamento, por exemplo.

Cada benefício é cobrado à parte, tem preços pré-estabelecidos e apenas serão inclusos quando forem utilizados.

Quais fatores influenciam no valor do rateio?

Além das taxas citadas anteriormente, alguns fatores podem influenciar o valor da contribuição mensal, que pode variar de um mês para o outro.

Basicamente, são dois os fatores principais que determinam o valor do rateio: a quantidade de associados e o número de ocorrências do mês

Quantidade de associados

Como a proteção veicular funciona por meio de um rateio, ou seja, da divisão dos gastos, o número de associados influencia diretamente no valor a ser pago por cada membro.

Se em um mês houve a entrada de um grande número de novos associados, significa que são mais pessoas para contribuir na divisão dos custos. Da mesma forma, se em um determinado mês muitos membros deixaram de integrar a associação, isso também afetará  o valor a ser pago.

Número de ocorrências

O acúmulo de prejuízos advindos dos eventos ocorridos no mês pode fazer com que o valor da contribuição seja maior ou menor.

Isso ocorre porque esse valor é calculado somando todos os custos com reparos do mês anterior e dividindo pelo número total de associados.

Ou seja, quando houver mais ocorrência simultâneas, consequentemente será um mês com mais gastos. E o custo total a ser dividido entre os membros também será maior.

Cotas

Algumas APVs adotam um critério de igualdade e proporcionalidade. Como assim? É simples, cada associado contribui com um valor correspondentes ao valor do carro. Assim, o proprietário de um veículo com valor de mercado mais elevado, pagará um pouco mais pela cobertura que um associado que tenha um automóvel menos valorizado.

Vejamos um esquema fictício para exemplificar como as cotas funcionam.

Imagine uma cota ficada em R$ 25,00 para cada R$ 25 mil. Isso quer dizer que, o proprietário de um veículo com valor de mercado igual a 25 mil reais, pagará no rateio o corresponde a uma cota. Outro associado que tenha um automóvel avaliado em R$ 50 mil, assumirá duas cotas, e assim por diante.

O objetivo principal é estabelecer igualdade ne participação entre os membros da cooperativa. Esse é o único fator relacionado à características do veículo que tem influência do valor do rateio.

Perfil do condutor e outros dados do veículo

Diferentemente do seguro auto, informações como o perfil do condutor e as características do veículo não são fatores determinantes na hora de estabelecer os preços do serviço.

As seguradoras normalmente aplicam valores baseados no tamanho do risco ao assumir a responsabilidade pelo veículo. Dessa forma, quanto maiores são os riscos que a seguradora entende que terá com o automóvel, maior será o valor do seguro.

Já na proteção veicular, fatores como a forma de utilização do automóvel, a rotina de uso, os lugares que costuma transitar, o tempo de experiência do condutor e outros dados similares não são considerados determinantes no momento de definição do valor da contribuição.

Criação do fundo de reserva comum

Como dito, a contribuição mensal na proteção veicular é realizada mensalmente. Além de cobrir gastos essenciais para manutenção dos serviços administrativos da associação, o valor também é usado para criar um fundo de reserva comum.

Vimos que os custo de determinado mês serão calculados e computados para o rateio do mês seguinte. Isso quer dizer que há a necessidade de já haver dinheiro disponível para arcar com os custos quando os eventos ocorrerem. 

O valor da contribuição mensal serve para compor esse fundo, que será utilizado para cobrir essas despesas.

Pagamento da taxa de adesão

Por via de regra, a adesão ao serviço de proteção veicular é facilitada e menos burocrática. Em comparação com o seguro auto, a proteção não exige que o associado depreenda um grande quantia lodo de início para conseguir se associar.

Dependendo da associação, pode haver uma taxa de adesão que se refere ao valor da vistoria e das despesas com o cadastro do associado. Porém não são todas as associações que cobram essa taxa. Você pode averiguar isso antes de se associar.

Essa taxa será paga logo após a assinatura do contrato, juntamente com a primeira mensalidade.

Para saber mais sobre quanto custa a proteção veicular, você pode ler o artigo sobre preço da proteção veicular, onde detalhamos todas as possíveis taxas, coberturas e serviços que compõe o valor da proteção veicular.

Formas de pagamento na proteção veicular

Cartão sendo passado em uma máquina de crédito.

As formas de pagamentos da proteção veicular são estabelecidas para tornar acessível ao cidadão aderir o serviço.

O objetivo principal da proteção veicular é buscar o menor custo-benefício e maior facilidade para o associado. Praticidade, menos burocracia e acessibilidade são algumas das palavras que norteiam e representam parâmetros para toda a atividade de proteção automotiva. 

Por essa razão os valores são menores, o pagamento é feito por mensalidade e não através de valores cheios pagos em parcelas únicas, e as formas de pagamentos também são estabelecidas para tornar acessível ao cidadão aderir o serviço.

Praticamente, todas as formas mais comuns de pagamento são aceitas e pode ser negociada em contrato ou diretamente com cooperativa. Cartão, débito automático, boleto, pix. 

Esclareceu sua dúvidas quanto ao funcionamento do pagamento na proteção veicular? Lembrando que esse é um direcionamento geral e que cada cooperativa terá suas especificidades.

Agora, basta procurar pela APV que deseja se associar e pedir informações sobre quais são as formas de pagamento com que ela especificamente trabalha. 

E, caso esteja em dúvida se a proteção veicular é para você, leia o artigo Proteção Veicular vale a pena? Eis a questão para ajudar a se decidir qual é o melhor tipo de cobertura e para o seu veículo.

Você também vai gostar de ler