Proteção veicular: saiba por que escolher

Você já considerou se associar a uma Cooperativa? Já pensou como seria aderir ao serviço de proteção veicular? Já se perguntou se essa modalidade é para você e se atende às suas necessidades?

A proteção veicular ganhou as mídias e a atenção do mercado nos últimos anos e o segmento tem se consolidado cada vez mais. Estima-se que há hoje, no Brasil, pelo menos 4,5 milhões de associados, e esse número tende a aumentar

Isso porque as Associações de Proteção Veicular têm aberto caminhos e mostrado uma opção mais viável e acessível para quem procura por um serviço proteção automotiva.

Mas, afinal, porque escolher a proteção veicular?  Leia este artigo até o final descubra quais são as vantagens de se tornar um associado.

Aqui você vai encontrar:

• Do que se trata a proteção veicular
• Como surgiu o segmento de proteção veicular
• Como funciona o sistema de rateio
• Quem são as Associações de Proteção Veicular
• Quais as principais vantagens da proteção veicular
• Qual a diferença entre proteção veicular seguro auto
• A função social da proteção veicular

Do que se trata a proteção veicular?

Um dos serviços de proteção mais procurados é para veículos automotivos.

Imprevistos sempre acontecem. Se precaver e se resguardar para esses momentos é essencial para diminuir os prejuízos e os gastos que advêm dessas situações. Por isso é comum a procura por serviços que oferecem a preservação do patrimônio ou o suporte para lidar em momentos de apuro.

Dentro dessa perspectiva, um dos serviços de proteção mais procurados é para veículos automotivos. E a proteção veicular é uma das alternativas disponíveis no mercado.

Trata-se da formação de associação entre vários proprietários de veículos com o fechamento de um acordo de ajuda mútua, visando o auxílio colaborativo para arcar com despesas e gastos com os automóveis.

Como assim? Esses proprietários se unem e, quando algum deles é vítima de sinistro, todos dividem as despesas. O objetivo é ser mais viável do que se cada um fosse arcar sozinho os custos do seu automóvel.

Como surgiu o segmento de proteção veicular

E como surgiu a proteção veicular? O segmento nasce como uma resposta às demandas do mercado que não eram supridas ou atendidas pelos seguros tradicionais. O seguro auto possui vários pré-requisitos para aceitar novos assegurados. 

A análise de perfil do veículo e do condutor é rígida, e muitas pessoas acabam ficando de fora e não tendo a solicitação de seguro deferida. É desse lugar de desamparo que a proteção veicular surge, como um meio mais acessível e menos burocrático para acolher quem busca pelo serviço.

O primeiro caso de ajuda mútua que serviu como modelo para  a estruturação da proteção veicular como a conhecemos hoje ocorreu na década de 1980. Na época em questão, um grupo de caminhoneiros de Minas Gerais se reuniram e decidiram ratear entre si as despesas com seus caminhões. 

Uma vez que o seguro auto não cobria ou demorava a dar suporte nos momentos de imprevistos, frequentemente ficavam sem ter como resolver os problemas que surgiam com os veículos. Os custos eram altos para cada um arcar sozinho e dividir os gastos entre si foi uma forma encontrada para facilitar e diminuir os prejuízos para todos. 

Daí surgiu a proteção veicular, como uma iniciativa popular. A partir do exercício social do associativismo, cidadãos podem se unir em buscar de soluções para seus problemas em comum. 

É uma opção e uma solução, tanto em questão de valores mais acessíveis, quando por ser mais inclusiva. 

Como funciona o sistema de rateio

Como mencionado, a proteção veicular se dá através de um sistema de rateio. 

E como isso funciona na prática? Exatamente da forma como foi exposto anteriormente; um grupo de proprietários se associam e firmam um acordo de cooperação mútua para arcar com as despesas dos veículos. Isso quer dizer que, quando um deles tem um problema, todos se comprometem a ajudar.

Para que isso seja possível, cada associado contribui mensalmente com um valor que será guardado para constituir um fundo de reserva comum. É esse fundo que será utilizado para cobrir as despesas que surgirem. 

Quem são as Associações de Proteção Veicular (APVs)

Para garantir eficiência e transparência nos processos, é necessário que haja a administração do rateio e do fundo de reserva. Para isso são criadas as Associações de Proteção Veicular, para administrar e organizar os procedimentos. 

As APVs possuem o intuito de maximizar os benefícios, melhorar os processos de gestão do fundo coletivo e gerenciar as ações de acionamento dos serviços demandados pelos associados, referentes a consertos, reparos e assistência.

Sabe a acessibilidade proporcionada pela proteção veicular? Ela se dá também no quesito financeiro, justamente porque as APVs são organizações sem fins lucrativos. Ou seja, sua atuação não visa lucros ou acúmulo de patrimônio, mas sim a viabilização do serviço e a busca por meios mais acessíveis e menos burocráticos para quem procura por proteção automotiva.

Daí essa modalidade ter preços menores que o seguro auto, por exemplo. E, falando nisso, vamos ver quais são as vantagens da proteção veicular.

Quais as principais vantagens da proteção veicular

A proteção veicular é uma opção sustentável, viável, acessível e justa.

Vimos que a proteção veicular nasceu para abraçar os segmentos de públicos que não conseguiam adentrar seguro tradicional e conseguir suporte deste para as suas necessidades. 

Os motivos para isso são diversos: não preencher os requisitos para ser aprovado, não ter condições de efetuar o pagamento da forma que é exigida ou não conseguir pagar pelo valor ser elevado, entre tantos outros. 

Olhando dessa perspectiva, são inúmeras as vantagens que a proteção veicular oferece e que a torna uma opção mais justa e acessível.

Afinal, quais são essas vantagens? Vamos listar algumas delas

Adesão facilitada e menos burocrática

Desde o momento da adesão, a proteção veicular já mostra e prova seu interesse em ser mais acessível e em desburocratizar os processos. Para se associar a uma cooperativa, basta pesquisar, escolher a de sua preferência e averiguar todas as dicas da compartilhamos aqui nesse artigo sobre como escolher uma Associação de Proteção Veicular.

A adesão é feita por meio da assinatura de um contrato que será registrado em cartório. Neste, irão constar todas as informações referentes a taxas, pagamento, cobertura, serviços, rateio e demais cláusulas sobre o funcionamento da associação. Alguns itens podem variar de uma cooperativa para outra, por isso vale a atenção e comparação.

Um vistoria inicial é feita para verificar o estado do automóvel, porém não é realizada um análise minuciosa e eliminatória do perfil do veículo e do condutor, como ocorre no seguro auto. Isso quer dizer que fatores como experiência do condutor, antiguidade e modo de utilização do veículo, por exemplo, não são impeditivos para de associar e contratar o serviço de proteção.

Após assinatura do contrato e pagamento da primeira mensalidade, o início da cobertura é imediato. De forma geral, o processo de adesão é assim: rápido e simplificado.

Valores menores e preços acessíveis

Como se trata de organizações sem fins lucrativos e de livre iniciativa popular, os valores cobrados pelas APVs são bem menores quando comparados aos do seguro auto. 

Isso se dá porque o valor principal a ser pago é o do rateio. Ou seja, o valor da contribuição mensal baseia-se, principalmente, no montante dos custos obtidos com os veículos no mês. Esse será o valor dividido entre os membros, acrescido de uma taxa de administração e dos serviços de assistência à parte que tiverem sido solicitados pelo associado.

Sobre a franquia

Franquia é um valor cobrado pelas seguradoras e estabelecido na apólice de seguro. Esse valor deverá ser pago pelo assegurado em caso de sinistros com perda parcial que necessitem reparo. Em outra palavras, é necessário pagar uma taxa para acionar o de seguro. 

Ao contrário do seguro tradicional, na proteção veicular não há franquia a ser paga para acionamento do serviço e ter acesso à cobertura.

Sobre o prêmio seguro

O prêmio seguro é outra taxa cobrada pelas seguradoras e que não existe no contrato da proteção veicular. 

Essa taxa em questão refere-se a um valor cobrado para que a seguradora assuma o risco pelo automóvel. Quanto maior ela entende que é o risco, de acordo com análise de perfil realizada, maior será a taxa do prêmio seguro.

Como a proteção veicular funciona por meio de um rateio e o proprietário não precisa que ninguém assuma o risco por ele, não é necessário pagar nenhuma taxa nesse sentido. 

Formas de pagamento

Na proteção veicular, o pagamento é feito por meio de contribuições mensais, calculada a cada mês com base no valor do rateio. Assim, não é preciso dispor de uma grande quantia inicial ou de um limite alto no cartão de crédito para confirmar a adesão e ter a cobertura iniciada. 

O que acontece normalmente com as seguradoras é que o valor do seguro é pago em uma única cota, no momento da contratação. O máximo que se pode fazer é parcelar de acordo com as condições da seguradora ou corretora. Isso dificulta para quem busca pelo serviço mas não dispõe desse valor de imediato. 

Poder efetuar o pagamento mensalmente com valores menores facilita e viabiliza o serviço de proteção.

Cobertura 

Basicamente, todas as coberturas oferecidas no seguro auto também estão inclusas na proteção veicular. Com a vantagem de que as características do automóvel e do condutor não interferem as opções oferecidas, nem no valor a ser cobrado.

Os tipos de cobertura mais comum são:

• Roubo
• Furto
• Colisões
• Incêndios
• Enchentes e/ou alagamentos (e outros incidentes naturais)
• Indenização a terceiros
• Proteção para vidros e retrovisores
• Carro reserva
• Guincho

Outra vantagem é que, na proteção veicular, o início da cobertura é imediato, logo após a assinatura do contrato e o pagamento da primeira mensalidade. Não é necessário aguardar análise. O objetivo é ser menos burocrático, lembra? Já começa por aí.

A função social da proteção veicular

A proteção veicular é pautada pela cooperação e união de esforços para gerar soluções que beneficiam o coletivo.

Além de todos os benefício para os associados e da sua contribuição para a economia, a proteção veicular também possui um valor social. 

O associativismo é um exercício social de movimentação em busca de objetivos em comum. Envolve participação, solidariedade e representa uma estratégia de fortalecimento da comunidade. 

Não é por menos que o apoio e o estímulo à formação de cooperativas e associações civis é previsto pela Constituição Federal e a liberdade de associação é considerado um direito fundamental do indivíduo. 

A atuação das APVs, nascidas da iniciativa associativista, é pautada pela cooperação e união de esforços para gerar soluções que beneficiam o coletivo. 

Então, por que escolher a proteção veicular?

Porque é uma opção sustentável, viável, acessível e justa para quem busca pelo serviço de proteção automotiva. É inclusiva, não cria segmentação de públicos e reflete o potencial social e coletivo do associativismo na sociedade. 

Preços menores, formas de pagamento facilitada, adesão sem burocracia, controle sobre os gastos, autonomia com base na transparência dos processos são algumas das vantagens da proteção proteção veicular.

Ainda te resta alguma dúvida? Leia também o artigo Proteção veicular vale a pena?