Seguro de carro na pandemia: entenda o que mudou

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29/06/2023 | Por: Busca Proteção Conteúdo

Crise sanitária, isolamento social, home office, desemprego e muitas incertezas. Você tem ideia de como isso tudo impactou no seguro de carro na pandemia?

É fato que muita coisa mudou nos anos de 2020 e 2021 nas mais diferentes esferas. E não poderia ser diferente com o mercado de seguro de automóveis.

Preocupados com o que ainda estava por vir, muitos consumidores acabaram optando por alterações no serviço e até mesmo pelo cancelamento.

E as seguradoras tiveram que se reinventar para garantir sua sobrevivência. Neste cenário, a proteção veicular se destacou.

Neste artigo, falaremos um pouco sobre cada uma dessas coisas e muito mais. Veja o que será abordado sobre seguro de carro na pandemia:

  • Seguro de carro na pandemia: como o mercado foi afetado?
  • Mudanças deflagradas no seguro de carro na pandemia
  • Alteração do perfil de contrato
  • Aumento do número de parcelas
  • Queda na renovação/contratação do serviço
  • Como as seguradoras reagiram diante dessas mudanças
  • Proteção veicular ganhou destaque diante do seu custo-benefício
  • O que é e como funciona a proteção veicular
  • Outras tendências do mercado de seguro auto
  • Adaptação para o ambiente virtual
  • Aumento dos seguros intermitentes

Seguro de carro na pandemia: como o mercado foi afetado?

A pandemia da Covid-19 exigiu muitas mudanças em todo o mundo na tentativa de conter a disseminação do novo coronavírus e controlar a crise sanitária.

Entre elas, o isolamento social e, inclusive, a adoção do trabalho remoto, o que reduziu significativamente a quantidade de veículos nas ruas por um determinado tempo.

Dados da Wings, empresa de acessórios automotivos, mostraram que, apenas em março de 2020, os brasileiros diminuíram o uso do carro em 84%.

Além do mais, o Brasil registrou recorde de 14,8 mi de desempregados somente no primeiro trimestre de 2020.

Com tantas pessoas sem trabalho, as famílias brasileiras precisaram rever seus orçamentos e cortar despesas. Juntos, esses dois fatores impactaram diretamente no seguro de carro na pandemia, que registrou uma significativa queda nos primeiros meses.

Afinal, com o comprometimento da renda da população e os carros passando mais tempo na garagem do que nas ruas, muitos passaram a considerar que o seguro auto não era tão importante, se comparado com outras necessidades, levando os proprietários a pesquisarem por como conseguir seguro mais barato, ou cancelar o serviço.

Mudanças deflagradas no seguro de carro na pandemia

Essa redução na mobilidade e diminuição do poder aquisitivo, entre outras questões, acabaram impactando no seguro de carro na pandemia das mais diferentes formas.

Vamos conferir algumas delas a seguir:

Alteração do perfil de contrato

Uma das mudanças no seguro de carro na pandemia diz respeito à alteração do tipo de preferência dos seguros.

As pessoas passaram a substituir a cobertura compreensiva, que é aquela completa que inclui proteção contra colisão, roubo e furto, incêndio e danos da natureza.

E dar preferência para coberturas mais enxutas e baratas. Como é o caso, por exemplo, da proteção avulsa no seguro roubo e furto.

Segundo levantamento da TEx, start-up de tecnologia voltada ao mercado segurador, somente entre novembro e março, a busca por esse produto cresceu 45%.

Aumento do número de parcelas

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Uma das alternativas encontradas pelos consumidores foi justamente ampliar o parcelamento do seguro

Outra mudança constatada no seguro de carro na pandemia foi o aumento no número de parcelas para pagamento do serviço.

O levantamento da TEx inclusive mostrou que, antes da pandemia, 38% dos clientes parcelavam o seguro em dez ou mais parcelas

E que apenas no mês de novembro esse percentual subiu para 43%. Uma alternativa encontrada pata garantir a manutenção do serviço, sem pesar no orçamento.

Queda na renovação/contratação do serviço

Também teve casos, claro, de segurados que optaram por não renovar o seguro auto. E de outros que sequer chegaram a contratar o serviço.

Em 2020, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o crescimento acumulado até novembro ficou negativo com -3%.

A categoria foi se recuperando progressivamente e apresentou variação positiva de 6% apenas em dezembro de 2020, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Em contrapartida, o seguro de vida teve sua procura aumentada, diante das incertezas impostas pela crise sanitária.

Como as seguradoras reagiram diante dessas mudanças

A partir dessas mudanças no comportamento do consumidor, as seguradoras tiveram que reagir e realizaram algumas adaptações na oferta do serviço.

A começar pela redução dos preços dos prêmios. Segundo análise da TEx, houve quedas de 15%, em média, nos preços das renovações de seguro para carros usados. E de 5% para novos.

Algumas empresas, inclusive, passaram a oferecer um desconto para os clientes que desejavam renovar o contrato, mas que fizeram opção por coberturas mais básicas.

Muitas também passaram a disponibilizar produtos mais adequados às necessidades dos clientes, bem como condições de pagamentos mais flexíveis.

Sem contar a adesão à tecnologia, que também aumentou consideravelmente. Grande parte das empresas passou a realizar todo o processo por meio de canais digitais.

O que envolve desde o orçamento, passando pela assinatura do contrato e seguindo até a vistoria, realizada por meio da análise de fotos do veículo.

Proteção veicular ganhou destaque com seu custo-benefício  

Por mais que o momento seja de crise, tanto sanitária quanto financeira, ainda assim houveram pessoas que se mantiveram firmes e não abriram mão do seguro auto.

Sobretudo por entenderem sua importância no que diz respeito à proteção do patrimônio e até mesmo de prevenção contra gastos extras e prejuízos financeiros, em caso de sinistros.

Enquanto umas investiram nas alternativas mencionadas anteriormente, como simplificação das proteções ou aumento no número de parcelas.

Outras só estavam a fim de economizar, mas desde que não precisasse mexer nas coberturas contratadas.

E foi justamente aí que a proteção veicular ganhou força. Afinal, esta modalidade é justamente conhecida por sua ampla cobertura e baixo custo, conforme falaremos um pouco mais no próximo tópico.

O que é e como funciona a proteção veicular?

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Em meio à crise, Proteção Veicular se destacou por conta do seu excelente custo-benefício

A proteção é um seguro de carro por cooperativa e associações sem fins lucrativos, a qual é uma forma muito mais simples e prática de se resguardar em relação ao seu veículo.

E prova disso é que esta modalidade adota critérios bem diferentes das seguradoras. Como, por exemplo, ao dispensar as análises de perfil, de histórico do condutor e de crédito.

O que isso, por si só, já significa que o preço do serviço não sofre alterações conforme o perfil do cliente. E que os mais diferentes públicos são contemplados nesta categoria.

Inclusive aqueles que não conseguem ou têm grandes dificuldades e limitações para se protegerem por meio do seguro convencional.

Outra diferença que chama atenção na proteção veicular é o fato de as despesas com os sinistros serem rateadas entre os motoristas associados.

Isso porque o serviço funciona como uma espécie de rateio. O que significa que a mensalidade é calculada com base nas ocorrências registradas no mês anterior para definir o preço proteção veicular. 

Outrossim é que principais proteções oferecidas pelas seguradoras tradicionais são garantidas na proteção veicular.

Tais como as coberturas contra roubo e furto, colisão, incêndio, danos naturais e contra terceiros. Mas de forma muito menos burocrática e mais acessível e abrangente.

Outras tendências do mercado de seguro auto

É importante ter em mente que a pandemia ainda se arrasta no ano de 2021 e que seus reflexos devem perdurar por um tempo ainda. E, mais, que a recuperação do mercado está diretamente associada ao fortalecimento da economia.

Ainda assim, a partir dessas e outras mudanças no seguro de carro na pandemia, já é possível prever a consolidação de novas tendências para o mercado de seguro auto.

Entre as principais estão:

Adaptação para o ambiente virtual

A tendência é que as seguradoras se tornem cada vez mais digitais ao migrarem seus processos para o ambiente virtual.

Durante a pandemia, foi por pura necessidade, sobretudo para evitar o contato físico e que os clientes saíssem de casa sem necessidade. Mas, agora, o atendimento online já é visto como sinônimo de praticidade e até mesmo de economia.

A tendência é que não apenas o orçamento, contratação do serviço e vistoria sejam realizados no ambiente virtual.

Mas também todo e qualquer atendimento, alteração no contrato, acompanhamento dos pagamentos e, inclusive, acionamento do serviço em caso de sinistro.

Inclusive já existem empresas que estão realizando a análise de sinistros ao vivo e a distância. Enquanto outras fazem o diagnóstico por meio de relatos e fotos enviadas pelo segurado.

Aumento dos seguros intermitentes

Um outro produto que promete ganhar força no mercado é o seguro auto intermitente, categoria aprovada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) em 2019.

Esta modalidade se destaca, sobretudo, pela possibilidade de pagar o seguro de carro apenas pelo tempo de utilização do veículo. Uma alternativa muito mais justa e econômica.

E isso pode ser feito de duas formas, basicamente. A primeira é pela definição prévia do período em que você deseja acionar a cobertura.

Como, por exemplo, duas vezes na semana, somente aos finais de semana, uma quinzena ou um mês. Esta opção é mais indicada para quem tem rotina rigorosa ou em casos de viagens.

A segunda é por meio da modalidade liga-desliga, em que o segurado tem total liberdade e autonomia para definir os dias e horários em que precisa de proteção.

Geralmente, isso é feito por meio de um aplicativo. E o cliente paga um valor mensal referente à assinatura básica e, no fim do mês, também paga pelo tempo de utilização do seguro.

Em suma, viu só como os impactos do seguro de carro na pandemia ainda podem render bons frutos?

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