04/07/2023 | Por: Busca Proteção Conteúdo
Você sabe como funciona o seguro para carros antigos? Veículos de todos os tipos são como um investimento, pois são a realização de sonhos que demandam tempo e dinheiro. Entretanto, assim como tudo na vida, fatos podem acontecer e prejudicar este patrimônio adquirido com tanto esforço.
Seja pelo custo da compra ou pelo valor sentimental que o veículo tenha, a proteção veicular é essencial para a duração do bom, consertos ou reposição. Pensando nisso, hoje conversaremos sobre os temas listados abaixo:
- O que é um seguro para carro?
- Como funcionam seguros para carros antigos?
- Qual a principal diferença dos Seguros para carros antigos para os seguros convencionais?
- Os Seguros para carros antigos costumam ser caros?
- Vantagens de Seguro para carros antigos
- Valor baixo
- Proteção contra furto ou roubo
- Flexibilidade nas peças
- Avaliação do perfil do condutor
- Assistência 24 horas
- Não esqueça de ter atenção
O que é um seguro para carros antigos?
Proprietários de carros antigos fazem parte desses segmentos que normalmente encontram mais dificuldades no seguro automotivo.
Este é um tópico importante se você deseja entender como funciona os Seguros para carros antigos.
O seguro para carro, também conhecido como seguro automotivo, se trata de um tipo de contrato que é firmado com uma empresa do ramo de seguros a fim de deixar o seu carro aparado sob quaisquer prejuízos que possam surgir.
O seguro é uma norma mais geral, pois as especificidades de proteção veicular estão contidas nas cláusulas de contrato.
As seguradoras normalmente aplicam valores baseados no tamanho do risco de assumir a responsabilidade pelo veículo. Dessa forma, quanto maiores são os riscos que a seguradora entende que terá com o automóvel, maior será o valor do seguro.
Proteção veicular: O que é e como funciona?
A proteção veicular nasceu para abraçar os segmentos de públicos que não conseguiam adentrar seguro tradicional e conseguir suporte deste para as suas necessidades.
Os motivos para isso são diversos: não preencher os requisitos para ser aprovado, não ter condições de efetuar o pagamento da forma que é exigida ou não conseguir pagar pelo valor ser elevado, entre tantos outros.
Olhando dessa perspectiva, são inúmeras as vantagens que a proteção veicular oferece e que a torna uma opção mais justa e acessível.
Proprietários de carros antigos fazem parte desses segmentos que normalmente encontram mais dificuldades no seguro automotivo.
Adesão facilitada e menos burocrática
Desde o momento da adesão, a proteção veicular já mostra e prova seu interesse em ser mais acessível e em desburocratizar os processos.
Para se associar a uma cooperativa, basta pesquisar, escolher a de sua preferência e averiguar todas as dicas da compartilhamos aqui nesse artigo sobre: Proteção veicular: como escolher e se associar?
A adesão é feita por meio da assinatura de um contrato que será registrado em cartório. Neste, irão constar todas as informações referentes a taxas, pagamento, cobertura, serviços, rateio e demais cláusulas sobre o funcionamento da associação. Alguns itens podem variar de uma cooperativa para outra, por isso vale a atenção e comparação.
Um vistoria inicial é feita para verificar o estado do automóvel, porém não é realizada um análise minuciosa e eliminatória do perfil do veículo e do condutor, como ocorre no seguro auto. Isso quer dizer que fatores como experiência do condutor, antiguidade e modo de utilização do veículo, por exemplo, não são impeditivos para de associar e contratar o serviço de proteção.
Após assinatura do contrato e pagamento da primeira mensalidade, o início da cobertura é imediato. De forma geral, o processo de adesão na proteção veicular é assim: rápido e simplificado.
Vamos ver resumidamente a diferença entre a Proteção Veicular e o Seguro Auto:
Proteção veicular x seguro para carros antigos
A proteção veicular tem como premissa o associativismo, ou seja possui iniciativa popular.
Trata-se de um acordo de ajuda mútua realizado entre diversos proprietários de veículos e funciona como um sistema de rateio. Cada associado contribui mensalmente para a formação de um fundo de reserva que será utilizado para cobrir os gastos dos associados em caso de sinistros.
Esse fundo vai ser administrado pelas Associações de Proteção Veicular (APVs), que são organizações sem fins lucrativos devidamente registradas em cartório para essa finalidade.
Já o seguro auto é oferecido por seguradoras ou corretoras de seguro, que são instituições de direito privado. Ou, mais precisamente, empresas privadas de sociedade anônima. Isso é relevante porque, por possuírem interesses econômicos, o valor cobrado não tem por base apenas os custos com os veículos, por exemplo.
Assim, na proteção veicular o risco é dividido entre os associados, enquanto no seguro o risco é transferido para a seguradora.
Na contratação do seguro, após a inspeção do automóvel é necessário aguardar a liberação da seguradora para o pagamento da primeira parcela. Também é feita uma análise de todo o perfil do segurado.
Vários dados são levantados nesse momento, como idade do condutor, experiência no trânsito e a forma de utilização do carro (se é para passeio ou para trabalho, lugares onde fica estacionado, locais onde costuma transitar, entre outras coisas).
Todas essas informações serão consideradas para determinar se o seguro será liberado. Por meio dessa análise também que será definida qual o custo e a franquia do seguro.
Leia também o artigo Proteção veicular e seguro auto: conheça as diferenças para saber o que mais difere os dois segmentos.
Como funciona o seguro para carros antigos?
Os valores de seguro para carros antigos podem ser menores.
Primeiramente, é necessário sabermos quais são os tipos de carro que se enquadram na categoria de carros antigos.
Apenas carros com mais de 10 anos de fabricação se enquadram neste tipo de seguro e podem ter acesso a serviços como proteção a roubo, furto, colisão e assistência 24 horas.
Qual a principal diferença do seguro para carros antigos para os demais carros?
Assim como é possível imaginar, os Seguros para carros antigos têm a mesma base dos seguros convencionais, contudo, pode ter algumas coberturas extras, com serviços diferentes, a depender do local onde você assinar o contrato.
Seguros veiculares tradicionais não aceitam carros com mais de 10 anos de fabricação, isso ocorre pela possível dificuldade em encontrar peças para substituição, podendo custar um bom dinheiro a seguradoras que não estão preparadas para este custo.
Este tipo de seguro permite o uso de peças de desmanches autorizados, tornando mais simples a missão de encontrar peças que sejam de reposição para determinado veículo.
É importante salientarmos que, esta prática de utilizar peças de desmanches autorizados diminuindo o valor dos seguros, podendo torná-los até menor dos que os valores dos seguros convencionais.
O Seguro para carros antigos costumam ser caros?
Esta é uma pergunta que é muito feita por proprietários de carros antigos, pois o valor do seguro pode pesar no orçamento.
Por conta da autorização para o uso de peças de desmanche autorizados, os valores de Seguro para carros antigos pode ser menor.
Isso não ocorre para carros de colecionadores, que são os carros com mais de 30 anos que, normalmente, não circulam mais, pois desejam preservar as características originais, tendo um seguro muito mais caro que os convencionais.
Vantagens de Seguro para carros antigos
Você tem um carro antigo? Não sabe ainda as vantagens do seguro para ele? Veja mais sobre estas a seguir.
Valor baixo
Como citamos, o valor de um seguro para carros com mais de 10 anos de fabricação pode ser menor que o valor de seguros convencionais, diminuindo em até 50% os seus custos.
Isso quando falamos de coberturas mais básicas, convencionais, pois, lembre-se sempre de que, quanto mais proteção e itens forem adicionados ao contrato, maior será este valor.
Proteção contra furto ou roubo
Mesmo que tenha todo cuidado com o seu veículo, ainda assim é possível que o mesmo possa ser furtado ou roubado.
Pensando nisso, o Seguro para carros antigos protege o seu veículo caso ele passe por qualquer uma destas situações.
Em situações em que o veículo some, quando o mesmo volta a aparecer, a seguradora paga pelas avarias causadas durante o sinistro. Caso ele seja roubado e não apareça mais, a empresa seguradora indeniza de forma integral para que outro veículo seja comprado.
Flexibilidade nas peças
Este é um dos itens mais importantes, pois com a permissão para peças de segunda mão a proteção do seu veículo se torna mais barata.
Avaliação do perfil do condutor
O seguro feito de forma tradicional, na maioria das vezes, faz uma avaliação do perfil do condutor para verificar se seu nome consta no SPC/SERASA, qual a idade e sexo, local onde reside, etc. De acordo com a avaliação feita, o valor pode aumentar ou diminuir, dependendo do modelo do carro e características do condutor.
Com seguro para carros antigos a avaliação do perfil do condutor pode não acontecer, fazendo com que ele não varie de acordo com o sexo ou idade do condutor, por exemplo.
Para que se tenha uma noção da importância desta avaliação, quando o seguro comum é feito, em sua análise, caso a condutora seja uma mulher, o valor reduz, graças ao fato de que mulheres se acidentam menos no trânsito, além de sofrerem menos com o sinistro.
Assistência 24 horas
Carros não escolhem o momento de quebrar, falhar ou serem roubados, por exemplo. Por isso, a assistência 24 horas se faz essencial, principalmente para carros antigos.
Serviços como o de guincho ou troca de pneu podem estar na lista, mas é importante que esta seja checada com cuidado, para se ter certeza que todos os itens necessários estão inclusos.
Atenção ao contratar seguro para carros antigos
O Seguro para carros antigos é um documento importante, nele você terá todas as informações que asseguram os serviços que o seu carro terá direito.
Por este motivo, leia o documento no momento da assinatura do contrato, pois assim você terá certeza do que o que está sendo contratado suprirá de fato as suas necessidades, protegendo os seus bens e o ressarcindo, se for o caso.
