Rateio na proteção veicular: entenda o que é e como funciona

rateio na proteção veicular

26/06/2023 | Por: Busca Proteção Conteúdo

Você sabe o que é e como funciona o rateio na proteção veicular? Por mais que todas as informações sobre o funcionamento do serviço estejam especificadas no contrato, este é um questionamento que tem se tornado recorrente.

Sobretudo entre as pessoas que cogitam contratar o serviço e ainda não sabem bem como ele funciona na prática.

Afinal, o rateio é o sistema base da proteção veicular e um dos principais pontos que justificam seus preços atrativos. E é justamente sobre ele que falaremos neste artigo.

A seguir, você irá entender o que é, como funciona, como é feito o cálculo e outros detalhes sobre este sistema de divisão de custos entre os associados.

Veja tudo que será abordado sobre o assunto:

  • O que é o rateio na proteção veicular
  • Entenda, primeiramente, como funcionam as associações de proteção veicular
  • Rateio na proteção veicular: solução com mais agilidade e menos burocracia
  • Como são calculadas as taxas da proteção veicular
  • Mensalidade
  • Rateio
  • Taxa de provisão de gastos
  • Qual é o valor do rateio na proteção veicular?
  • Confira, na prática, como esse rateio funciona
  • Em caso de perda total, associação assume pagamento

O que é o rateio na proteção veicular?

A proteção veicular é uma alternativa que vem ganhando força no mercado. Sobretudo por conta dos preços acessíveis garantidos por ela, além das principais vantagens da proteção veicular.

O que nem todo mundo sabe é que isso é possível sobretudo por conta do sistema de rateio adotado por esta modalidade.

Em resumo, funciona da seguinte forma: ao contratar o serviço, os motoristas passam a fazer parte de um mesmo grupo. Isso porque tornam-se associados e, portanto, acabam compartilhando os riscos de sinistros.

Mas de que forma isso acontece? Por meio do pagamento de mensalidades que são utilizadas para formação de um fundo comum.

Quando há qualquer sinistro, a tendência é que as despesas sejam cobertas com o dinheiro deste fundo coletivo. Mas quando não há valores suficientes, os associados precisam fazer um rateio para arcar com as despesas.

É isso que permite que a associação indenize situações de cobertura, como colisões, roubo e/ou furto do veículo, fenômenos da natureza, entre outros.

Confira também: O que fazer após ter o carro roubado?

E é justamente sobre como funciona este rateio na proteção veicular que falaremos neste artigo. Confira a seguir:

Entenda, primeiramente, como funcionam as associações de proteção veicular

Antes de falarmos, especificamente, sobre o rateio na proteção veicular, é importante ter uma ideia de como funcionam as associações que oferecem este serviço.

Por lei, as associações e/ou cooperativas são proibidas de terem fins lucrativos. Afinal, conforme o próprio nome diz, este é um trabalho cooperativo, além disso, a associação de proteção é segura para não cair em golpes.

Em resumo, podemos dizer que sua principal finalidade é propiciar alternativas mais econômicas e menos burocráticas, como é o caso da proteção veicular.

Além, claro, de administrar todos os recursos obtidos com o pagamento das mensalidades e gerir as despesas necessárias com os sinistros, nesse caso específico.

Quando se fala de rateio, é comum que muitos motoristas levantem questionamentos a respeito. Sobretudo em relação aos valores que deverão ser desembolsados. Mas, a verdade é que uma associação que se preze investe em alguns mecanismos para manter as mensalidades o mais uniforme possível, conforme veremos mais adiante.

Rateio na proteção veicular: solução com mais agilidade e menos burocracia

Rateio na proteção veicular

Além de preços atrativos, o rateio na proteção veicular também garante mais agilidade e menos burocracia em caso de eventos

Pela introdução deste artigo, você já deve ter conseguido entender um pouco o que é o rateio na proteção veicular. Mas a verdade é que existem outros pontos por trás disso.

Em primeiro lugar, além de garantir preços mais baixos, é este mecanismo que permite que as intercorrências sejam solucionadas de forma mais rápida e menos burocrática. Isso porque este sistema possibilita a divisão direta dos custos dos sinistros entre os associados.

O que significa que, caso alguém seja vítima de roubo, furto, colisão ou um fenômeno da natureza, por exemplo, esse motorista não arcará sozinho com tais despesas. Pelo contrário, cada associado poderá pagar uma taxa, que leva o nome de cota de participação.

Esta cota de participação é calculada com base no valor do veículo, conforme veremos melhor mais adiante. Mas já adiantamos que cada associado pode pagar o valor correspondente a uma ou mais cotas.

Ficou curioso para entender como isso funciona na prática? Basta seguir a leitura.

Como são calculadas as taxas da proteção veicular

Além do rateio, outras taxas compõem o pagamento da proteção veicular, tais como: mensalidade e taxa de provisão de gastos. A seguir, entenda como cada uma delas funciona e é calculada.

Mensalidade

Vamos começar pela mensalidade, que é a taxa mais conhecida. Neste caso, seu valor varia apenas conforme o número de produtos contratados.

Entre eles, estão: assistência 24 horas (reboque e/ou socorro eletromecânico), carro reserva, chaveiro, troca de pneu, motorista substituto e/ou táxi e hospedagem.

E, ainda, remoção hospitalar (acidente), traslado de corpo (óbito), rastreamento, danos a terceiros e cobertura de faróis, vidros, lanternas e retrovisores.

Isso porque cada serviço tem um preço preestabelecido, o que significa que, quanto mais completo o plano, mais caro ele ficará, pois há diferença entre cobertura e assistência no seguro auto e na proteção veicular, por exemplo.

Desta forma, os produtos contratados terão um custo fixo na mensalidade. A taxa administrativa também possui um custo determinado na mensalidade.

Ou seja, ninguém será pego de surpresa já que ficará definido, no ato da contratação da proteção veicular, o que será contemplado e quanto custará.

Rateio

Já o rateio funciona de forma diferente. Esta taxa pode sim apresentar variações, tendo em vista que seu valor depende do número de sinistros ocorridos no mês.

Ela é calculada da seguinte forma: no início de cada mês, computa-se o montante gasto no mês anterior com reparos, consertos, assistências e indenizações.

Esta quantia é dividida entre as cotas totais da associação, considerando o índice de rateio do automóvel de cada associado, conforme veremos mais adiante.

Portanto, quanto menos imprevistos, menor será a cota de participação. Mas, de forma geral, o esperado é que essa variação não seja significativa para não onerar para o associado.

Taxa de provisão de gastos

Somado às cotas, também existe a taxa de provisão de gastos, que é aquela cobrada para cobrir despesas emergenciais e prioritárias.

Como, por exemplo, serviços urgentes prestados por mecânicos ou oficinas. E, inclusive, procedimentos realizados fora da cidade ou estado em que o associado reside.

Isso porque, devido à urgência, geralmente esses reparos devem ser pagos à vista.

Qual é o valor do rateio na proteção veicular?

Quando falamos que o rateio na proteção veicular tem um custo variável, muitas pessoas manifestam preocupação com esta informação.

Afinal, quem garante que não será preciso pagar um valor correspondente a cinco ou até mesmo dez cotas em determinados meses?

Mas, de forma geral, não há com o que se preocupar, pois associações sérias e experientes se esforçam para manter um padrão de cobrança para evitar que isso aconteça.

Além do mais, se dedicam à construção de um bom fluxo de caixa para, assim, evitar variações consideráveis no valor das cotas, que possam soar abusivas.

Desta forma, nenhum associado é pego de surpresa e nem tem seu planejamento financeiro prejudicado.

Confira, na prática, como esse rateio funciona

Rateio na proteção veicular

Vota de participação varia conforme a valorização do veículo: quanto mais valorizado, mais alto será o valor

Para ficar mais fácil de entender como funciona o rateio na proteção veicular, vamos utilizar uma situação hipotética.

Supondo que, em determinada associação, a cota de participação é fixada em R$ 30 a cada R$ 30 mil.

O que significa que, caso o carro de um associado custe R$ 30 mil, ele pagará apenas uma cota, o equivalente a R$ 30.

Em contrapartida, se o veículo de outro vale R$ 60 mil, ele deverá desembolsar uma taxa de R$ 60, referente a duas cotas de participação. E assim por diante.

Isso, claro, se a associação responsável pela gestão considerar que não há dinheiro suficiente no fundo de reserva comum.

Ou seja, a cota de participação varia conforme a valorização do veículo: quanto mais valorizado, mais alto será o valor. Quanto menos valorizado, menos o associado pagará.

Essa regra visa estabelecer um critério de igualdade entre os associados, além de garantir que os mesmos assumam valores justos.

Em caso de perda total, associação assume pagamento?

Entretanto, é importante destacar que existem duas circunstâncias em que o rateio na proteção veicular não é aplicado.

Em primeiro lugar, podemos mencionar os eventos cujo valor do conserto ultrapassa 75% do valor total do veículo.

Nesses casos, que são denominados perda total, a associação indeniza o dono do veículo por meio do ressarcimento do valor total do bem, conforme a Tabela Fipe.

Para isso, o associado deve estar em dia com o pagamento das mensalidades. E aguardar um prazo de 60 dias, em média, que ainda tende a ser mais rápido do que no seguro auto convencional.

Neste período de espera, geralmente são oferecidas vantagens, como carro reserva. O mesmo vale para os consertos cujos valores sejam superiores a 3% do valor total do veículo.

Nesta situação, a cooperativa também deve assumir o pagamento. Ou seja, não é realizado rateio entre os associados.

Entendeu como funciona o rateio na proteção veicular, em quais casos ele é necessário e, sobretudo, sua importância para garantir valores tão atrativos e soluções ágeis e menos burocráticas?

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